sábado, 9 de novembro de 2019

Publicação elege os 100 melhores curtas brasileiros


“Curta Brasileiro” se junta aos títulos “100 Melhores Filmes Brasileiros” (2016), “Documentário Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2017) e “Animação Brasileira: 100 Filmes Essenciais" para completar a coleção “100 Melhores”.
Completando a coleção “100 Melhores”, produzida pela Abraccine, Canal Brasil e Editora Letramento, foi lançado, no final de outubro, durante a 43ª Mostra internacional de Cinema em São Paulo, o quarto e último volume, "Curta Brasileiro: 100 filmes essenciais". 

A obra apresenta ensaios sobre as produções feitas no país, em várias épocas e por autoras/res diferentes, reunindo nomes importantes da crítica e do pensamento sobre cinema no Brasil e no exterior. Os filmes foram escolhidos a partir de uma votação realizada, no início de 2019, por associados da Abraccine e convidados.

O livro, organizado por Gabriel Carneiro e Paulo Henrique Silva, ainda traz 23 artigos históricos que resgatam  a trajetória do curta-metragem brasileiro, do início do século 20,  com a realização dos cinejornais, até momentos de consagração internacional, como a eleição do filme “Ilha das Flores”, de Jorge Furtado, que completa, aliás, 30 anos de lançamento em 2019, eleito o melhor curta-metragem brasileiro de todos os tempos.

A lista contempla produções pioneiras, como a obra feita em 1913, “Os Óculos do Vovô”, de Francisco Santos, até a produção mais recente, como do premiado diretor pernambucano Kleber Mendonça Filho com três produções incluídas na lista: Vinil Verde (2004), Eletrodoméstica ( 2005) e Recife Frio ( 2009).


Importante também destacar a abertura para a diversidade em obras que tratam das questões da mulher, do negro, dos grupos LGBTQ+ e indígenas.
“Curta Brasileiro” completa a coleção que conta com os títulos “100 Melhores Filmes Brasileiros” (2016), “Documentário Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2017) e “Animação Brasileira: 100 Filmes Essenciais” completam a coleção “100 Melhores”.

sexta-feira, 8 de março de 2019

O traço minimalista e o humor ácido de Flavita Banana




Natural de Oviedo, Espanha, e radicada há quase uma década em Barcelona, Flavia Alvárez-Pedrosa, a Flavita Banana, é uma cartunista que publica no caderno 'Ideas' e na revista 'SModa', ambos do jornal El País. 

Conhecida pelo traço minimalista, humor ácido e defesa da causa feminista, a cartunista faz sucesso nas redes sociais, onde publica quase que diariamente. No Instagram, possui 478 mil seguidores.


Genial que rompamos os papéis de gênero. Mas os cacos você varre?

A artista frequentemente aborda temas como o machismo, as relações de gênero, a luta pela igualdade das mulheres, entre outras questões políticas. 

   - Pense sempre por você mesma - Por quê? - Porque eu estou dizendo.          A cartunista faz sucesso nas redes sociais. No Instagram, onde publica diariamente ou quase, tem 478 mil seguidores.
- Pense sempre por você mesma 
- Por quê? 
- Porque eu estou dizendo.



Como suas referências no humor gráfico, Flavita cita Quino, Jean-Jacques Sempé, Serge Bloch, El Chaval e Claire Bretecher. 

     - E esses são nossas filhos: tradição, patriarcado, passado, igreja, machismo e a pequena monogamia. Obviamente que quando crescerem eles vão poder ser o que quiserem.         Natural de Oviedo, na Espanha, Flavita foi viver há quase uma década em Barcelona. É filha de pai espanhol e mãe francesa, uma educação que lhe rendeu uma mescla de referências e idiomas
- E esses são nossas filhos: tradição, patriarcado, passado, igreja, machismo e a pequena monogamia. Obviamente que quando crescerem eles vão poder ser o que quiserem.

Mais trabalhos da artista podem ser conferidos na seleção dos trabalhos de Flavita Banana feita pelo El País para este 8 de março com um clique aqui
   - Quero o divórcio.    - Genial. Quero minha rescisão.          Flavita Banana nasceu em 1987 e lança na Espanha seu terceiro livro 'Archivos Cósmicos'.
- Quero o divórcio. 
- Genial. Quero minha rescisão.



quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

O Cabeça Bemfeita agora é um espaço de formação em literatura, histórias em quadrinhos e cinema

A partir de agora, o Cabeça Bemfeita será um espaço de pesquisa, reflexão e estudo sobre as artes da palavra


No dia 28 de fevereiro de 2012, coloquei pela primeira vez na internet um texto escrito por mim. Na época nem imaginava que faria da leitura e da escrita instrumentos indispensáveis para meu trabalho.

Hoje, como não posso comemorar o aniversário no dia certo, pois o texto "Tô cansado!" foi publicado no dia 29 de fevereiro, retomo as atividades do blog que ajudou na transformação da minha vida e na minha relação com a cultura digital.

Até aquele momento, eu era apenas um excluído e analfabeto digital qualquer. Depois daquele dia, as transformações identitárias que já vinham acontecendo desde o final da década passada, se intensificaram de  forma tal que minhas identidades (pessoal, social e profissional) até hoje sofrem os impactos. Não posso deixar de lado esse espaço que teve papel decisivo na construção do sujeito, cidadão e profissional que hoje sou.

O Cabeça está de cara nova: agora ele será um espaço de formação continuada em três linguagens que são imprescindíveis para mim, a literatura, as histórias em quadrinhos e o cinema, não só para minha formação estética e espiritual, mas também profissional, uma vez que, como educador e desenhista de currículo, preciso acompanhar a produção de todas as áreas do conhecimento e a arte não poderia ficar de fora.

Por incrível que pareça, a partir do momento em que me tornei professor, fui, aos poucos, me afastando das linguagens que sempre me seduziram. Como não podia abandonar esse espaço tão importante e simbólico para mim, resolvi torná-lo uma plataforma onde eu pudesse organizar e sistematizar as informações e conhecimentos adquiridos no meu processo de formação continuada dentro das artes da palavra mencionadas acima, uma que cria imagens só com palavras (a literatura), as outras duas que criam ideias com o auxílio das imagens, sejam estáticas (as histórias em quadrinhos), sejam em movimento.

Com esse recomeço do Cabeça, fecho as áreas que me interesso, seja como pessoa, seja como profissional da educação, e que me ajudam a compreender o mundo, as outras e a mim mesmo. Aqui, cuidarei da minha formação em literatura, histórias em quadrinhos e cinema, no Esquisito Sounds garantirei minha formação musical e no Portal de Educação Tecnológica e Artística (PETECA), me mantenho atualizado em educação, ciência, tecnologia, comunicação e arte.

Espero que gostem!

Zebé Neto 
Professor, pesquisador e escritor